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QUE SERÁ, POIS, DESSA CRIANÇA? (Lucas 1.66)

Não pretendo pregar, apenas despertar os pensamentos dos irmãos para o assunto do lar, de absoluta importância para nós. Ali estava um infante, cujo nome seria João. Seus pais eram velhos consagrados a Deus. O povo contemplava os sinais que tinham sido vistos com interesse invulgar. E alguém fez a pergunta que pode ser feita a respeito de qualquer infante. Que será, pois, desse menino?

Num país onde a mortalidade infantil é das maiores do mundo, onde há regiões em que morrem cada quinhentas pessoas de um grupo de mil em plena idade infantil, a pergunta se avoluma de importância onde a prostituição atinge raias do impossível.

Já estive em cidades onde o coeficiente de prostituição é de dez a cada cem mil habitantes, o que equivale dizer que o elemento feminino é quase todo marcado pelo terrível vicio, que atenta contra a base da sociedade e contra o caráter santo de Deus. Que será desta menina? Que será deste menino que está em seus braços, dileta mãe?


I – O PROBLEMA DE NOSSOS FIHOS

A criança nasce e ouve tudo desde a tenra infância. Não selecionamos os assuntos. A criança aprende o que não deve porque não lhe damos valor. O rádio e a televisão são vistos indiscriminadamente.

Cada semana a igreja oferece uma hora de estudo bíblico à criança. Vai ela para escola primária onde passa quatro horas por dias aos pés de uma professora incrédula. Onde ficam as influências da igreja? Horace Bushnell (1802-1876), fundador da Educação Religiosa Moderna, insistia em que uma criança que fosse criada no ambiente cristão, seria, certamente, crente. Teria ele razão?

II – OS JUDEUS E A CRIANÇA

Há um fenômeno universal. O do povo judeu. É o grande milagre de um povo que não desaparece, ainda que muito perseguido. O segredo está na Bíblia.

1. O currículo judaico: aos cinco anos a criança iniciava a leitura do Velho Testamento. Aos 10 anos entrava no estudo do Mishná, com apreciação da segunda lei, depois da volta da Babilônia. Aos 13 anos era responsabilizada pela guarda dos Dez Mandamentos. Aos 15 anos fazia estudo do Talmude. Aos 20 anos entrava na vida real. Hoje, entre nós, a moça começa a namorar e os meninos já falam em se casar.

2. Os estudos dos judeus começavam com a história da criação, memorazação de versos, estudo gradual sobre a pureza pessoal. O judeu era ensinado a temer a Jeová. A criança tinha de orar três vezes por dia.

3. Os simbolismos contribuíam igualmente para instrução da criança.


III – QUE SERÁ DESTE MENINO? QUAL A NOSSA RESPONSABILIDADE? QUE PROGRAMA PODEREMOS ADOTAR PARA OS NOSSOS FILHOS?


1. “Ensina a criança no caminho onde deve andar”... (Provérbios 22.6). A palavra dá ideia de encher a boca aberta. Enche a boca que está aberta diante de teus olhos. Enche-a de lições preciosas, enche-a da Palavra de Deus. Como purificará a criança o seu caminho? Observando-o conforme a tua Palavra. “Lâmpada para meus pé é a tua Palavra, luz para os meus caminhos (Salmo 119.105).

2. Criai-os na doutrina e na admoestação do Senhor... (Efésios 6.4). Minha mãe não nos deixava ir à escola sem que orasse conosco. Nós podíamos fugir, mas ela ia atrás, dizia, “Meu filho, você não pode enfrentar o mundo sem Deus”.

3. Que será do teu filho? Ele participa do culto doméstico? Quantas vezes o pai chega cansado e com o jornal embaixo do braço e não toma conhecimento do que o filho fez ou fará? Nada lhe dá para o coração e prepara-o para o mundo.

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